A pesquisa da companhia é voltada sobretudo para novas formas de escrita e para a criação contemporânea.
O grupo iniciou sua trajetória em 2018 com duas pesquisas cênicas livremente inspiradas nas obras de Clarice Lispector e Hilda Hilst, que marcaram a estreia com os espetáculos: CLARICE INSPIRA SIM e FICO BESTA QUANDO ME ENTENDEM. Composta por artistas apaixonadas pelo teatro que trabalham juntas há muito tempo, a companhia é dirigida por Vanessa Corina, atriz, encenadora, gestora e coordenadora dos Cursos Livres de Teatro Pé no Palco.
Em 2022, a SIM COMPANHIA DE TEATRO criou dois espetáculos: ADMIRÁVEL FUTURO NOVO e NAVE MÃE, ambos sucessos de público e crítica, obtiveram grande repercussão entre a comunidade e a classe artística da cidade. Esses projetos foram realizados com recursos do Programa de Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura de Curitiba. Em 2023, o espetáculo NAVE MÃE integrou a Mostra Fátima Ortiz – 50 anos em cena e fez temporada no Teatro José Maria Santos e recebeu 3 indicações ao Troféu Gralha Azul.
Foi nos textos da autora Clarice Lispector que o grupo encontrou a inspiração para o nome da companhia, o que hoje ecoa em sua escolha preferencial por obras escritas por mulheres. Obras estas que, em conjunto com textos autorais de integrantes da companhia, também trazem a indignação e o desejo de mudança dos papéis sociais impostos especialmente a mulheres na sociedade.
Sempre em busca de processos artísticos que oportunizem à direção, elenco e equipe de criação um mergulho nas questões atuais do teatro, em que a chamada DRAMATURGIA DA FRAGMENTAÇÃO impõe desafios para dar uma nova ordem ao sistema teatral; onde seja possível encontrar o sentido que se esconde na própria percepção fragmentária que temos do mundo e da realidade, e que frequentemente nos coloca diante de uma sensação de desorientação e caos.
Vanessa Corina, Jordana Botelho, Zime, ErtaAle, Ana Raggio, Marina Sperafico, Pedro Bonacin e Alini Maria.
“Os artistas são pessoas dispostas a articular a transitoriedade e a transformação. Um bom artista encontra novos modelos para nossas ambiguidades e incertezas. O artista se transforma no criador do futuro através do ato violento da articulação. Digo violento porque a articulação é um ato de força. Exige agressividade e capacidade para entrar na briga e traduzir essa experiência em expressão. Na articulação começa uma nova organização do cenário herdado.”
BOGART, Anne. A preparação do diretor
O Pé no Palco é um lugar para se fazer teatro prazerosamente.
Rua Riachuelo, 274 (entrada pelo estacionamento – Presidente Faria, 333)
Rua Trajano Reis, 41
Por POMO Agência <3
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